Surgem mais apoios a Pedro Passos Coelho

Mais um exemplo que o Distrito de Setúbal, existe um forte apoio ao Candidato Pedro Passos Coelho, será manobra partidária?

Muito sinceramente, ainda não cheguei a uma conclusão concreta, mas surgem movimentações de apoio, e eis mais um artigo que surge no “rostos.pt”, do Sr. Cabanas Alves, numa clara avaliação negativa a Paulo Rangel e ao Aguiar Branco, que segundo ele, têm ambos uma Politica de continuidade, defendendo o Candidato Pedro Passos Coelho, como o homem do momento, atribuindo-lhe coragem de apresentar ideias e politicas. Assim se vai fazendo campanha.

Transcrição na integra da noticia no “rostos.pt”:

“O valor da certeza política» - Por Cabanas Alves, BARREIRO

Pela credibilidade no exercício da função política e pela certeza das ideias e das opções que defende para Portugal, espero sinceramente que Pedro Passos Coelho tenha mais votos que qualquer outro candidato à liderança do PSD.

Se havia dúvidas sobre quem seria a melhor pessoa para liderar a direita, o congresso do PSD e a campanha eleitoral interna do PSD tem vindo a dissipa-las. Efectivamente, Pedro Passos Coelho tem-se apresentado como o homem, à direita, capaz de assumir com coragem o que pensa e quais os projectos que tem para Portugal.

Ao contrário, Paulo Rangel apresenta a sua candidatura como a candidatura da continuação dos procedimentos partidários internos. Na senda de angariar o voto dos militantes sociais-democratas, o candidato Paulo Rangel, mostra-se incapaz de tomar posições sobre o que pensa nos mais diversos assuntos da actualidade política portuguesa, remetendo sempre para um momento posterior qualquer tomada de decisão. Assim o fez no que toca à apresentação de uma moção de censura ao Governo, em relação à demissão do Procurador-geral da República e assim o faz em relação à denominada norma da rolha aprovada ontem no Congresso.

Já Aguiar Branco é o candidato da continuação de uma Direcção do PSD que não soube aproveitar o momento de maior fragilidade do Secretário-Geral do Partido Socialista.

Para além do mais é o candidato que, partindo em último lugar para a corrida, não agrada às elites sociais-democratas mais cavaquistas que se têm aproximado de Paulo Rangel.

Ora, nada mais restará ao PSD do que apostar no candidato que tem a coragem de assumir o que pensa e pretende fazer, sem se preocupar em agradar ao maior número de militantes, nem em ganhar tempo para tentar perceber qual a opção maioritária do aparelho partidário. Sendo certo que, o seu sentido de Estado, nas políticas que defende chega ao ponto de, em certas matérias, conseguir fugir das grilhetas partidárias e afirmar alto e bom som algumas virtudes das decisões governativas do Partido Socialista, não incorrendo no erro de criticar aquilo que o PSD faria igual no caso de se encontrar a exercer funções governativas.

Pela credibilidade no exercício da função política e pela certeza das ideias e das opções que defende para Portugal, espero sinceramente que Pedro Passos Coelho tenha mais votos que qualquer outro candidato à liderança do PSD”.