Das muitas vezes que tento circular, e digo “tento”, pois encontro muitas dificuldades na circulação automóvel na Av. Alfredo da Silva. Quando decorre o período da chamada “hora de ponta”, torna-se desesperante circular na referida Avenida, porque o trânsito é caótico, desde veículos a estacionar para descarregar mercadorias, passando a condutores que estacionam em qualquer lugar para deixar alguém, não existe palavras para o que diariamente se repete na Avenida Alfredo da Silva.
A intervenção que a Avenida Alfredo da Silva sofreu, em muito contribui para este estado caótico de coisas, pois os passeios aumentaram de largura, e diminuiriam o espaço reservado à circulação automóvel, que me parece até um milagre dois autocarros transitarem ao mesmo tempo nos dois sentidos. Verdade se diga que o aspecto geral da referida avenida melhorou, isto é, quando circulamos a “horas mortas”, portanto com muito menos trânsito de pessoas e viaturas, mas pergunto, se foi projectada para ser admirada, então o mesmo só se consegue quando nos encontramos em horas menos movimentadas.
È um facto que encontramos um centro do Barreiro que não se encontra adaptado às exigências reais do dia a dia, salvando-se o espaço reservado ao mercado, que me parece estar de parabéns, quer quanto à arquitectura do edifício em causa, e ao fim que lhe está destinado, com a mais valia do estacionamento adicional.
Os veículos que têm a difícil tarefa de descarregar bens para a venda no interior do mercado do Barreiro encontram, muitas dificuldades de estacionar, ficando muitas vezes em situações caricatas, com os veículos, meio fora meio dentro, dos estacionamentos laterais que existem na Avenida Alfredo da Silva, tal facto resulta na diminuição do espaço vital para a circulação automóvel e portanto as consequentes filas a acontecer um pouco por toda a referida Avenida.
Passando à circulação no período da noite, constatamos que apesar do transito ser bem menor de intensidade, encontramos veículos indevidamente estacionados em locais de diversão, a exemplo disso, referimo-nos à Avenida Henrique Galvão, que fica condicionada no espaço de circulação, porque estando muito perto do bar existente na “Ilha do Parque”, atrai muitas pessoas ao seu interior que preferem estacionar na própria Avenida, a via disponível em condições normais é estreita e ainda mais condicionada, pelo estacionamento em causa, obriga a verdadeiras “gincanas”, que podem facilmente resultar em acidentes.
O que mais me preocupa neste estado de coisas é onde pára a policia, poderei dizer de certeza absoluta, que na referida Avenida não estão.
Continuando o roteiro nocturno, seguindo na Av. Alfredo da Silva na direcção do “Macdonalds”, encontramos também veículos estacionados mesmo em frente do ponto de venda exterior desse estabelecimento, que transtorna quem tenta aceder ao cruzamento com a Rua José Elias Garcia, ao fim-de-semana, este local apresenta muitos mais veículos estacionados, sem que nenhuma autoridade intervenha.
O cruzamento acima referido, apresenta desde a construção do Fórum Barreiro, um acréscimo de movimento automóvel, que apesar de achar uma mais valia para dinamizar o comércio, veio no centro do Barreiro, aumentar a pressão do tráfego no centro do Barreiro.
Estando a comentar sobre locais, devo referir as rotundas de acesso ao Fórum Barreiro, nomeadamente quem vem na Rua Stara Zagora em direcção à Rua Dom Manuel de Melo, apresenta apesar dos esforços das autoridades, sempre carros estacionados, dificultando a natural fluidez do trânsito.
Concluo que houve um crescimento natural, tendo em conta o centro do Barreiro atrair mais população, acompanhada de mais tráfego, que torna difícil a circulação.
Será que o estudo efectuado de impacto contemplou todas a variáveis presentes a um projecto de construção que lhe estava associado?
Contemplo com alguma preocupação estes acontecimentos.
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