sábado, 17 de abril de 2010

Artigo de Opinião - Para reflectir

Pelo facto de estar atento ao que se vai passando no nosso Concelho e em especial ao nosso Barreiro, dou por mim a observar no dia a dia, atitudes na forma de actuar e à sua componente escrita associada. Sinto-me tentado a partilhar um estado de reflexão com os leitores deste Blogue, no sentido de promover algo de positivo para quem quer estar em sociedade.
Todos temos convicções políticas com que nos identificamos, por tal facto militamos ou não em determinadas forças políticas, que estão designadas por serem de Direita ou de Esquerda e por vezes atribui-se Centro disto ou daquilo. As forças políticas actuais, convivem em democracia, o que lhes condiciona formas de actuação dentro do tal principio, em que certas regras estão presentes para a sã convivência no espaço Político-social, mas nunca se misturando, permanecem fieis a ideais e Teorias económicas. Quanto aos ideais estão subordinados, às regras sociais de um normal Estado de Direito, onde é garantida as liberdades quer individuais quer como grupo Político, em que o respeito tem de ter força de Lei, porque no caso contrario, dificilmente se consegue conviver.
Tomemos como exemplo, uma família típica Portuguesa, certamente encontramos valores e ideias políticos diferentes entre os indivíduos que compõem o núcleo familiar, mas certamente a tolerância permite as relações interpessoais e os próprios valores de família, que irão contribuir para a sã convivência, o que permite a sobrevivência e a existência pacifica entre os membros deste grupo Familiar alvo. Terão todos o direito de expressão, mas, para se manter a coesão social, irão fazê-lo de um modo socialmente aceite, não promovendo os excessos de linguagem para que não se misture com a parte pessoal de cada um, exprime-se ideias com o sentido de respeito sempre presente.
No sentido prático, devemos reflectir no que são actualmente as diferentes forças Partidárias na sociedade de um qualquer País, chegamos pois à conclusão que são nada mais nada menos que a defesa de determinadas “Teorias económicas”. Poderão os mais distraídos pensar que a conclusão a que se chegou, não tem fundamento… mas muito se enganam, pois é mesmo isso, não passa de Teorias Económicas que estão no cerne da questão. Veja-se de facto o exemplo de Força de Esquerda, a exemplo disso; PCP e BE, defendem valores que se confundem, mas sem margem de duvida optaram por uma determinada Teoria Económica, que é seguida pelos dois partidos, apesar de negarem, mas a prova disso mesmo, os ideais defendidos, muito familiares a estas duas forças partidárias, claro está que por uma questão de afirmação, um defende mais algumas opções que a outra força, mas têm uma linguagem que transmite um ideal muito semelhante, não me referi ao PS, porque defende valores também muito utópicos, mas tem uma atitude mais central na Esquerda Política.
O mesmo se passa para quem defende uma atitude ou se identifica com a chamada “Direita”, que por ignorância, a nossa sociedade atribui ao PSD e CDS-PP. Nem o PSD e o CDS-PP podem ser conotados de “Direita”, porque o PSD é uma Social Democracia e o CDS-PP, assume-se como Democrata Cristão, mas erradamente e porque convém aos Partidos de “Esquerda”, que criaram a imagem de Direita onde se colocam no imaginário social estas duas forças. Podemos também verificar que nas Forças dispostas um pouca mais à “Direita”, têm alguns pontos nos seus programas eleitorais que se tocam, onde conseguem em caso de necessidade, exercer uma força conjunta em matéria de objectivos e programas Políticos, apesar das diferenças naturais defendidas, mas a “Teoria Económica” defendida por estas duas Forças consegue conviver.
Atendendo a que as diferentes forças Partidárias equivale a dizer diferentes “Teorias Económicas”, temos de ter presente que podemos socialmente conviver, apesar das ideias que nos movem, certamente um pai não deixa de falar ao filho por ele ter escolhido uma opção Partidária diferente da dele, se se estabelecer uma atitude contrária, estamos perante uma sociedade com valores errados, que caminha seguramente para o desnorte Social e Político.
Temos o dever moral e Social de denunciar e criticar essa forma de estar, que em nada contribui para um Estado Democrático, onde a tolerância deixa de coexistir, passamos a atitudes extremistas, que só irão promover actos violentos, não defendo uma tolerância excessiva, porque conduzirá também ela própria à destruição de valores. Observei também que determinados militantes do CDS-PP, através de noticias e comentários publicados ultimamente na imprensa regional e local, possuem um discurso que não se identifica em nada com a força Partidária a que pertencem, até com os valores expressos pelo próprio partido Político, mais conotados sim com um extremismo perigoso, que eu nunca observei em tal Partido. Estará talvez na altura, de o CDS-PP se pronunciar sobre estes artigos de opinião, que não contribuem de facto, com o projecto Democrata-Cristão.
BARREIRO SEMPRE!!

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