segunda-feira, 22 de março de 2010

Nota positiva: ETAR Barreiro - Moita

Noticia publicada no “rostos.pt” no Link: “http://www.rostos.pt/inicio2.asp?cronica=81600&mostra=2 “.
Anunciado a entrada em funcionamento para Agosto do corrente ano, com um investimento superior a 17,3 milhões de Euros, nos últimos quatro anos o Barreiro investiu 4 milhões de Euros, segundo afirmou o Presidente da câmara Municipal do Barreiro, considerada muito importante, para todo o Concelho, pois realiza um verdadeiro tratamento das águas residuais.
A construção desta ETAR, insere-se num programa mais vasto e conjugado, por forma a evitar as descargas poluidoras no rio Tejo, onde para esse efeito, para além desta obra, temos de considerar as ETAR’s do Seixal e Alcântara, que conjugadas vão cumprir os objectivos projectados.
Considerada a maior ETAR da península de Setúbal, com uma capacidade de tratamento de 292 mil habitantes, compreende as áreas do Barreiro, Moita e parte do Concelho de Palmela, de salientar que através de um subproduto, resultado do funcionamento normal da ETAR, o Biogás, permite através da sua queima, a produção de energia eléctrica.
Até ao momento, as ETAR’s, realizam a purificação de grandes massas de água, devolvendo depois aos rios ou rias, no entanto, este sistema que está a ser implementado, possui dois sentidos, o primeiro que leva as águas residuais para a ETAR, um segundo segmento que permite, após tratada a reutilização das águas limpas para áreas como regas, lavagens de contentores e sanitários, no entanto não serve para consumo.
Para que o sistema funcione com fim, para que foi projectado, obrigou no Concelho do Barreiro, a investimentos superiores a 35 milhões de Euros na rede alta.
O presidente da SIMARSUL Carlos Mineiro Aires, afirmou, que quer no Barreiro, quer em todas as cidades deste país, por razões históricas, não existe uma separação das redes entre águas pluviais e domésticas, por essa razão, quando chove o volume de caudais tratados na ETAR são maiores.
“Esta não é uma questão exclusiva a Portugal, acontece na Europa, acontece nos Estados Unidos, acontece em todo o lado” – referiu.
Carlos Humberto, presidente da Câmara Municipal do Barreiro, sublinhou que no Barreiro, cerca de 60% a 70% da rede de águas residuais não tem esgotos separativos – “30% a 40% das águas pluviais vão entrar no sistema”.
Sem duvida uma obra que vai beneficiar todo o Concelho, mas o maior contributo é sem margem de duvida o nosso rio “Tejo”, que a mercê de anos de descargas sem controlo, perdeu parte do seu ecossistema, ou o que resta encontra-se em perfeito desequilíbrio, não esquecer que junto ao local de descargas no complexo da Quimigal, existem as chamadas lamas contaminadas, que são o produto de anos de descargas de elementos pesados, que se foram alojando nas lamas do rio.
BARREIRO SEMPRE

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